Sergio Godinho: O Fim De Tudo
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Sergio Godinho: O Fim De Tudo
No comeo era o fim
Agora ai de mim, ai de mim
Era bom, era a sós
Agora ai de nós, ai de nós
Como que se sai
Do eterno ai, terno ai
Como que se faz
Pela paz
Que o nosso bem camuflado
D-se aquela de emancipado
E some cada um p'ra seu lado
O perfeito casal
Habitu da coluna social
Estrilhou, estrilhaou
V l saber-se porqu
V l saber-se porqu
O fim de tudo
um recomeo
E olha, eu bem que mereo
Tratar bem do melhor em mim
No comeo, a paixo
Agora essa no, essa no
Era tudo demais
Agora só ais, só ais
Que do amor que aparecia
To cru na fotografia
Que do amor que se fez
E talvez
No volte mais a ser feito
Vai-se de corao ao peito
Cortar pela vida a direito
Corao trivial
A afundar em gua doce, gua e sal
Estrilhou, estrilhaou
V l saber-se porqu
V l saber-se porqu
O fim de tudo
um recomeo
E olha, eu bem que mereo
Tratar bem do melhor em mim
No comeo para sempre
Agora h quem lembre, h quem lembre
A promessa a preceito
De peito ao ar, mo no peito
Pelo geito da mo
Ainda talvez sim, talvez no
Mas o flogo falha-nos
Valha-nos Deus, quem nos acode
A parte esquuerda do peito explode
E o corao que gire e que rode
Corao carrocel
A girar, ora ao fundo, ora pele
Estrilhou, estrilhaou
V l saber-se porqu
V l saber-se porqu
O fim de tudo
um recomeo
E olha, eu bem que mereo
Tratar bem do melhor em mim
Agora ai de mim, ai de mim
Era bom, era a sós
Agora ai de nós, ai de nós
Como que se sai
Do eterno ai, terno ai
Como que se faz
Pela paz
Que o nosso bem camuflado
D-se aquela de emancipado
E some cada um p'ra seu lado
O perfeito casal
Habitu da coluna social
Estrilhou, estrilhaou
V l saber-se porqu
V l saber-se porqu
O fim de tudo
um recomeo
E olha, eu bem que mereo
Tratar bem do melhor em mim
No comeo, a paixo
Agora essa no, essa no
Era tudo demais
Agora só ais, só ais
Que do amor que aparecia
To cru na fotografia
Que do amor que se fez
E talvez
No volte mais a ser feito
Vai-se de corao ao peito
Cortar pela vida a direito
Corao trivial
A afundar em gua doce, gua e sal
Estrilhou, estrilhaou
V l saber-se porqu
V l saber-se porqu
O fim de tudo
um recomeo
E olha, eu bem que mereo
Tratar bem do melhor em mim
No comeo para sempre
Agora h quem lembre, h quem lembre
A promessa a preceito
De peito ao ar, mo no peito
Pelo geito da mo
Ainda talvez sim, talvez no
Mas o flogo falha-nos
Valha-nos Deus, quem nos acode
A parte esquuerda do peito explode
E o corao que gire e que rode
Corao carrocel
A girar, ora ao fundo, ora pele
Estrilhou, estrilhaou
V l saber-se porqu
V l saber-se porqu
O fim de tudo
um recomeo
E olha, eu bem que mereo
Tratar bem do melhor em mim
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