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Slberne nochte uber Montenegro
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Tax
- Oswaldo Montenegro
"Eu tava andando na rua, chovia e tava calor Como um taxmetro o olhar registrava e me cobrava tudo o que j passou E voc Me odeia e eu entendo e Deus Passou lotado por nós No, no esquea que a cabea abandonou"
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Metade
- Oswaldo Montenegro
"Metade (Oswaldo Montenegro) Que a fora do medo que tenho no me impea de ver o que anseio que a morte de tudo o que acredito no me tape os ouvidos e a boca pois metade de mim o que eu grito mas a outra"
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A Festa (Pra Quem Quer Se Alegrar)
- Oswaldo Montenegro
"Seja festa Pro povo em romaria A quem grita gol e atesta a vitória da alegria A quem nunca teve e empresta A quem anda e assovia A quem falta e a quem resta Pra quem quer se alegrar Seja festa A quem venceu"
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Raspa
- Oswaldo Montenegro
"raspa a mo na rua e sente a dor da morte antiga raspa a sola suja do sapato o fim do dia raspa a mo na moa e sente a coxa toda nua nunca sua raspa o coco da cabea e at que sua mente cresa v pra casa"
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Palavras Cruzadas
- Oswaldo Montenegro
"Data de um certo dia A nossa primeira palavra E o vento da noite veio Esfriar os sonhos que ousamos ter Longe de ser palpvel A nossa liberdade era a primeira Das coisas que floresciam Em meio a outras Que"
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Pr
- Oswaldo Montenegro
"D A Bm7 Numa tarde quente eu fui me embora de Braslia G D Num submarino do lago Parano G F "
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Simpatia De Giz
- Oswaldo Montenegro
"Eu j me enchi de tudo o que voc diz Da tua cara de profeta l da Praa Paris O teu jeito de ser o que voc queria ser, mas no Olha como ET e pensa como perdiz o teu jeito de bancar um cara rico e feliz,"
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Fragmentos (Re)constru
- Oswaldo Montenegro
"Amou daquela vez como se fosse a ltima Beijou sua mulher como se fosse a nica E cada filho seu como se fosse o pródigo E atravessou a rua com seu passo tmido Subiu a construo como se fosse mquina Ergueu"
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Meu Amigo, Meu Her
- Oswaldo Montenegro
"Oh! Meu amigo, meu herói Oh! Como dói saber que a ti tambm corrói a dor da solido Oh, meu amado minha luz Descansa a tua mo cansada sobre a minha Sobre a minha mo A fora do universo no te deixar O lume"
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A Dama Do Lugar Comum
- Oswaldo Montenegro
"Era como anncio de shampoo Era vitrine como submersa luminosidade de cristal Ela entrou no Shaikka Disse al, pediu caf E disse olha gente eu sempre fico triste nos Natal Era a deusa do lugar comum E sempre"
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