Mafalda Veiga: Fonte dos Deuses
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Mafalda Veiga: Fonte dos Deuses
A lua dana na mata
At despontar o dia
Andam ninfas na cascata
E os deuses em romaria
E os bravos guerreiro mouros
Cravam lanas ao luar
Pra afugentar maus agouros
Como a fonte a transbordar
Rio aberto, quase mar
Acaba todo o sossego
Inundada a pradaria
Se os deuses contam segredos
E gua vem que no devi
E os bravos guerreiros
Cravam lanas ao luar
Pra afugentar maus agouros
Como a fonte a transbordar
Rio aberto, quase mar
E estava a princesa moura
A beber gua na fonte
Onde a vida uma espora
Cravada no horizonte
Todo o dia a toda a hora
Sempre vem o trovador
Cantar princesa moura
E a toda a moirama em flor
Ai toda a moura uma flor
Cantaria luz do fogo
Se me fosse perdoado
Pelos deuses todo o sonho
Toda a falta de cuidado
Mas nem sempre acorda a chama
Onde a noite demorada
Enquanto os deuses recolhem
gua em fonte transbordada
Luz em noite enluarada
E estava a princesa moura
A beber gua na fonte
Onde a vida uma espora
Cravada no horizonte
Todo o dia a toda a hora
Sempre vem o trovador
Cantar princesa moura
E a toda a moirama em flor
Ai toda a moura uma flor
Toco na lira dos deuses
Pela margem da ribeira
esse o riso dos deuses
E das caraas da feira
Dias de amor nunca esquecem
Tirando algum que esqueceu
Quando os deuses enlouquecem
E arrancam estrelas do cu
E deixam noites de breu
E estava a princesa moura
A beber gua na fonte
Onde a vida uma espora
Cravada no horizonte
Todo o dia a toda a hora
Sempre vem o trovador
Cantar princesa moura
E a toda a moirama em flor
Ai toda a moura uma flor
At despontar o dia
Andam ninfas na cascata
E os deuses em romaria
E os bravos guerreiro mouros
Cravam lanas ao luar
Pra afugentar maus agouros
Como a fonte a transbordar
Rio aberto, quase mar
Acaba todo o sossego
Inundada a pradaria
Se os deuses contam segredos
E gua vem que no devi
E os bravos guerreiros
Cravam lanas ao luar
Pra afugentar maus agouros
Como a fonte a transbordar
Rio aberto, quase mar
E estava a princesa moura
A beber gua na fonte
Onde a vida uma espora
Cravada no horizonte
Todo o dia a toda a hora
Sempre vem o trovador
Cantar princesa moura
E a toda a moirama em flor
Ai toda a moura uma flor
Cantaria luz do fogo
Se me fosse perdoado
Pelos deuses todo o sonho
Toda a falta de cuidado
Mas nem sempre acorda a chama
Onde a noite demorada
Enquanto os deuses recolhem
gua em fonte transbordada
Luz em noite enluarada
E estava a princesa moura
A beber gua na fonte
Onde a vida uma espora
Cravada no horizonte
Todo o dia a toda a hora
Sempre vem o trovador
Cantar princesa moura
E a toda a moirama em flor
Ai toda a moura uma flor
Toco na lira dos deuses
Pela margem da ribeira
esse o riso dos deuses
E das caraas da feira
Dias de amor nunca esquecem
Tirando algum que esqueceu
Quando os deuses enlouquecem
E arrancam estrelas do cu
E deixam noites de breu
E estava a princesa moura
A beber gua na fonte
Onde a vida uma espora
Cravada no horizonte
Todo o dia a toda a hora
Sempre vem o trovador
Cantar princesa moura
E a toda a moirama em flor
Ai toda a moura uma flor
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