Joo Afonso O Convidado - Teksciory.pl

O Convidado - Jo?o Afonso

"vero no fim da tarde, ao canto das cigarras o cho um vulco adormecido delira um vaga-lume: h luz em Marte e o jantar ainda no foi servido Condensam gotas de gua sobre o copo o pó afaga o brilho"

JOO - ZDECHLY OSA

"urwałem się z dupy robię dziwne nuty nie wszyscy to czają no i git jestem tego swiadom i do tego palą idziemy przeciwko w stronę inną kino Tarrantino co by nie gadali to nie rap zwykła gierka"

Brian Joo - Fly To The Sky

"Oh neul hah roo uh ddaet nah yo gwaen chah naht nah yo Uh jae neun nuh moo neu juh suh juhn hwah hahl soo up ssuht jjyo Gwaen shi ri soo hwah gil deu ruht ddah ddoh nwaht ddah geu ruh kae bahm eul Ji sae"

Nefretite N?o Tinha Papeira - Afonso Zeca

"Nefretite no tinha papeira Tuthankamon apetite J minha avó me dizia Olha que a sopa arrefece Nos funerais de antanho As capicuas gritavam E s escuras na cozinha J as galinhas dormiam Manolo era o rei do"

S. Sim?o - Jo?o Afonso

"Em Castela h um santo que se chama S. Simo onde vo frades e freiras ouvir a missa e sermo; e tambm D. Maria, das mais altas que l vo. Ao entrar para a igreja sete frades namorou; o que estava a dizer"

Fugir Com O Cientista - Jo?o Afonso

"Estaremos juntos separados como amantes nesta viagem com gua sem retorno entre as queimadas vento norte viajante o cacimbo africano Moambique Ao terrao e varanda do av passeios da dimenso do anarquista"

O Som Dos Sapatos - Jo?o Afonso

"Penso em ti a noite inteira numa insónia no vencida seguir sozinho uma ideia os lugares da tua vida Na penumbra a luz dum verso que deixou de ter sentido dominó, enciclopdia horas de um tempo perdido"

Eu N?o Sei Que Faz O Sol - Jo?o Afonso

"Eu no sei que faz o sol que no d na minha rua hei-de me vestir de branco que de branco anda a lua No vi ribeira sem gua nem praa sem pelourinho nem donzelas sem amores nem padres sem beber vinho"

O Canarinho - Afonso Zeca

"O canarinho cai No cantarinho ai Do canarinho O cantarinho cai Na canarinho ai Do canarinho O alarido sai Do arrudo ai Do alarido O arrudo sai Do alarido ai Do arrudo O vagabundo vai A cada mundo ai Do"

O Av - Afonso Zeca

"O av cavernoso Instituiu a chuva Ratificou a demora Persignou-se Ningum o chora agora Perfumou-se Vinte mil lguas de virgens vieram Inutis e despidas Flores de malva E a boina bem segura Sobre a calva Ao"

O Cavaleiro E O Anjo - Afonso Zeca

"Passos da noite Ao romper do dia Quantos se ouviram Marchando a par Batem porta Da hospedaria Se for o vento Manda-o entrar Vejo uma espada De sombra esguia Se for o vento Que venha só Quem est l fora Traz"

16 (Para Onde Levas O Teu Navio) - Jo?o Afonso

"J no se mira o voo dos astros Anda a cidade em conta-corrente Longe do encanto longe do rio Para onde levas o teu navio? Quem embarque nesta corrida Fechou em alta uma vaidade Olho para o dia faz tanto"

Canta O Comerciante - Afonso Zeca

"Eu marchava de dia e de noite Mais do que um dia de avano ganhei Só o forte tem sorte Para o fraco o chicote Mais que um dia de avano ganhei Mais que um dia de avano ganhei Só o forte resiste ao combate Sabe"

O Homem Voltou - Afonso Zeca

"O homem voltou ao solar do amigo O homem queimou um cigarro na testa O homem voltou calculando o destino Andou mais um passo e no viu Matava ele o tempo numa outra azinhaga E a voz era fraca ningum o ouvia A"

Canta O Juiz - Afonso Zeca

"Matar-te a sede uma vez No penses nisso se s homem Faz o mesmo que este fez A regra dente por dente Ningum atende excepo Só os loucos no aprendem Desta verdade a razo * Canes para a pea de B. Brecht"

Pai Jo?o - Irm?s Galv?o

"Caminheiro, que passar naquela estrada, V uma cruz abandonada como quem vai pro serto, H muitos anos neste cho foi sepultado Um preto velho e herado por nome de Pai Joo. Pai Joo, na fazenda dos coqueiros Foi"

O Que Faz Falta - Afonso Zeca

"Quando a corja topa da janela O que faz falta Quando o po que comes sabe a merda O que faz falta O que faz falta avisar a malta O que faz falta O que faz falta avisar a malta O que faz falta Quando nunca"

Viva O Poder Popular - Afonso Zeca

"No h velório nem morto Nem crios para queimar Quando isto der pr torto No te ponhas a cavar Quando isto der pr torto Lembra-te c do colega No tenhas medo da morte Que daqui ningum arreda Se a CAP filha"

Gast?o Era Perfeito - Afonso Zeca

"Gasto era perfeito Conduzido por seu dono Em sanolncias afeito s picadas dos mosquitos Era Gasto milionrio Vivia em tapetes raros Se lhe viravam as costas Chamava logo a polcia Em crises de malquerncia Vinha-lhe"

O Homem Da Gaita - Afonso Zeca

"Havia na terra Um homem que tinha Uma gaita bem de pasmar Se algum a ouvia Fosse gente ou bicho Entrava na roda a danar Um dia passava Um sujeito e ao lado Um burro com loua A trotar O dono e o burro Ouvindo"

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